29/12/2008

Análise das Partes Interessadas

É fundamental uma etapa de análise específica dos aspectos comportamentais associados a cada indivíduo ou grupo, visto que esses pontos podem afetar o seu relacionamento com o projeto.
Identificando o comportamento atual e seus efeitos potenciais (positivos ou negativos) para o projeto, pode-se planejar uma comunicação, com cada parte interessada, que permita atingir uma condição mais favorável.
O grau de interesse (ainda que pessoa e político) pode se sobrepor aos interesses do projeto e seus efeitos podem afetar o grau de suporte e colaboração obtidos.
Nolan e Kolb (1987) combinam a interdependência do projeto com relação à parte interessada (que é associada ao grau de poder da mesma sobre o recurso do projeto), variando de baixa a alta, com o interesse do indivíduo ou grupo, variando num espectro de um interesse mútuo (totalmente a favor) até um interesse conflitante (totalmente contra), o que dará para os mesmos uma classificação, no primeiro caso de aliados ou membros da rede ou de bloqueadores ou desaceleradores no segundo caso." [ver figura abaixo]



Trecho do Livro Gerenciamento da Comunicação em Projetos


"Em um discurso pronunciado no auge da Guerra Civil, Abraham Lincoln se referiu aos sulistas como seres humanos, companheiros que estavam no caminho errado. Uma senhora idosa o criticou por ele não os ter chamado de inimigos irreconciliáveis que precisavam der destruídos. "Por que, minha senhora", Lincoln respondeu, "não destruo meus inimigos quando os torno meus amigos?" --

Trecho do Livro 48 Leis do Poder

23/12/2008

Mensagem do Dia

“Empresas “Good-to-Great” constroem um sistema consistente com restrições claras, porém dão liberdade e responsabilidade às pessoas dentro da estrutura de trabalho. Contratam pessoas auto-disciplinadas que não precisam ser gerenciadas. Então, gerenciam o sistema, e não pessoas. Essas pessoas também possuem a disciplina do pensamento, confrontam os fatos brutais da realidade, e ainda, têm fé que caminham na trilha da grandeza com ações disciplinadas”.

Livro Good-to-Great – Capítulo 6

Quick Quiz por Barbee Davis, MA, PHR, PMP

Minha empresa utilza o método dos sinais (faróis): indicadores verde, amarelo e vermelho, para acompanhar a saúde de seus projetos. Mas, de vez em qdo, isso gera enganos. Esse método é o melhor?



A. Esse método é o melhor, e então suas fórmulas matemáticas devem estar
inacuradas.
B. Esse método pode ser um bom indicador da saúde do projeto, mas é fácil ter enganos com os significados das cores.
C. Esse não é um bom método a utilizar, pois o intervalo de valores que definem os
indicadores no verde, no marelo e no podem variar largamente.
D. Esse método diz a vc qdo o projeto deve ser interrompido e abandonado, então ele é mandatório como parte de uma melhor prática.

Resposta correta: B.

Esse método pode ser um excelente alerta para a saúde do seu projeto. Mas, esteja certo em avaliar cada indicador intimamente para que não haja enganos. Varianças que aparecem dentro de intervalos aceitáveis podem ser enganosas, principalmente se vc falsamente acreditar que os indicadores traduzem uma verdade positiva sobre o projeto. Por exemplo,um indicador verde para o orçamento sempre quer dizer q o projeto está menor que o estimado, porém vc pode descobrir que na verdade algumas aquisições não foram solicitadas a tempo e o pagamento de alguns recursos-chaves não foram feitos devidos a essa indisponibilidade. O problema aparecerá mais a frente e o indicador não mostrará isso.
Indicadore do tipo farol com cores são desejáveis para ajudar a priorizar os problemas que devem ser atacados. Mas, lembre-se: cada cor do indicador deve ser avaliada e interpretada de forma a evitar surpresas desnecessárias ao seu projeto.

Barbee Davis, M.A., PHR, PMP, é revisora da equipe global do PMI Registered Education Provider Review. Ela trabalha na Davis Consulting e é autora, editora, palestrante e escritora de materiais treinamento e de workshops para treinadores corporativos. Ela é Black Belt in MS Project e professa em nível universitário.

20/12/2008

Entrevista - REVISTA VOCÊ SA - Alain de Botton

Você tem fome de quê?
Para o filósofo suíço Alain de Botton, o pior tipo de ambição é o baseado no que os outros pensam. O segredo do sucesso é um só: saber o que você quer
Por José Eduardo Costa

A reportagem de capa da edição de março da VOCÊ S/A tem como tema a ambição. Para falar sobre esse assunto a revista foi ouvir um dos principais pensadores da atualidade, o filósofo suíço, Alain de Botton, de 37 anos.
Alain ficou famoso lá fora ao trazer a reflexão de filósofos, artistas e pensadores antigos para os problemas cotidianos. No Brasil, ele tem três livros publicados (de um total de sete já escritos) pela Editora Rocco: As Consolações da Filosofia, Como Proust Pode Mudar Sua Vida e mais recentemente Desejo de Status.
De Londres, onde vive, Alain deu a seguinte entrevista, por email, para a VOCÊ S/A. Na revista, você confere a íntegra deste bate-papo.

O desejo por status é o mesmo que ambição?
Não. A ambição diz respeito às nossas próprias vontades: ter mais dinheiro, ser mais bonito ou construir uma carreira excepcional. Por exemplo, um executivo cuja função é reestruturar uma empresa faz seu trabalho guiado pelo desejo pessoal de colocar suas competências à prova, sem necessariamente se importar com o que as pessoas vão achar disso. A busca por status é uma coisa diferente, pois tem a ver com aquele tipo de ambição orientada pela opinião dos outros.

Algumas pesquisas que medem o clima de trabalho nas empresas mostra que freqüentemente as pessoas se sentem angustiadas ou ansiosas com relação a carreira. Isso tem a ver também com a ambição de cada um?
Eu acredito que sim. A competição e a ansiedade são inerentes ao capitalismo. A essência do negócio é a competição e não há competição sem ansiedade. Nos países em que a economia é ruim as pessoas não são tão ansiosas, pois a percepção é de que não há perspectivas de crescimento. Por exemplo, os trabalhadores na França são bem menos ansiosos do que os empregados americanos. Na França, eles não estão tão preocupados em perder o emprego e nem em subir na carreira e ganhar mais dinheiro. Nos Estados Unidos, há mais oportunidades e isso gera muita expectativa nas pessoas que sonham em melhorar de vida.

Ser mais ou menos ambicioso, então, diz respeito a quantidade de oportunidades percebidas?
Minha tese é que a ambição é maior onde as oportunidades são maiores. Quando as pessoas sentem que podem melhorar de vida elas se tornam muito ambiciosas. Por isso, nos Estados Unidos as pessoas sonham em crescer, ser reconhecidas e ter mais dinheiro. É o tal do sonho americano. Lá, elas vêem chances reais de ascender social e profissionalmente.

Há estudos que mostram que há mais pessoas ambiciosas vindas da classe média. Isso faz sentido para você?
Não conheço tais estudos, mas tendo a acreditar nessa conclusão. As pessoas que vem da classe média tem uma visão muito clara da riqueza e da pobreza. Sendo assim, elas têm noção do que representa subir e o que significa cair um nível na escala social.

A ambição muda de geração para geração?
Não acredito que a ambição das pessoas tenha mudado ao longo das últimas décadas. A idéia de ambição que temos hoje foi consolidada após a Revolução Francesa, de 1789. Crescer significa acumular riqueza. Nossas sociedades, salvo algumas exceções, são capitalistas, empreendedoras e essencialmente burguesas. Os heróis são profissionais bem-sucedidos.

19/12/2008

Frases de Projetos


- “Eu nunca falhei. Somente descobri 10.000 maneiras de não funcionar." - Thomas Edison


- Nada que é humano me é estranho – Terêncio;


- "Uma coisa é a sua empresa acreditar que está fazendo o melhor pelos seus clientes, outra é o seu cliente acreditar nisso!”


- “Um projeto mal planejado durará 3x mais do que o esperado. Se vc planejar bem, durará somente 2x mais”.


- “Um minuto poupado no início é tão eficiente quanto um poupado no fim”.


- "Compartilhar um problema, é passar o bastão”.


- "Um dia por vez, um projeto atrasa por um ano”.


- "Um projeto é um pequeno passo para um patrocinador, e um pulo gigante para o GP”


- "Um projeto de 2 anos, certamente durará 3. Um projeto de 3 anos, nunca terminará."


- "Um cliente de projeto dirá somente o que você perguntar, nada mais."


- "Qualquer projeto pode ser estimado com precisão (um dia antes do fim, claro)".


- "Tudo que pode ser alterado, será alterado até o momento que não houver mais tempo para alterar nada”;


- "No coração de todo grande projeto, há um pequeno projeto tentando pular fora.”


- "Todos querem um bom gerente de projetos – uma vez com ele, se arrependem”


- “Rápido – barato – bom: em um projeto, geralmente só se pode ter dois.


- "Bons gerentes de projetos sabem quando não gerenciam um projeto”


- "Se as condições estão perfeitas, alguma coisa em algum lugar botará tudo a perder"


- "Se se parece com um pato, anda como um pato e canta como um pato, certamente é um pato. (lei da Parcimônia ou Navalha de Occam)"


- "Se existe 50% de chance de alguma coisa dar errado, 9 em 10 que isso acontecerá"


- "Se na semana que vem o projeto completa 6 meses de atraso, e você acredita que ainda dá para acertar, você é um gerente de projetos”


- “Se você não atacar os riscos, eles atacarão você!".


- “Se vc não se posicionar por algo, você cairá por qualquer coisa”.


- “Se vc falha em planejar, vc planejou a falha”.


- "Murphy, O'Malley, Sod e Parkinson estão vivos e sadios – e trabalhando no seu projeto! ".


- "Projetos acontecem de duas maneiras: a) São planejado e depois executados ou b) Executados, parados, planejados e depois executados."


- “Gerenciamento de Projetos com excesso de documentos não é gerenciamento de projetos”


- “Eu amo prazos, principalmente aquele barulhinho “SWOOSHING” deles passando voando por mim…"




09/12/2008

Gestão do Conhecimento aplicada à Gestão de Projetos?

Clique na imagem e baixe o artigo para conhecer um pouco mais sobre isso. Apesar de ser referente ao PMBOK 2000, nada deixa a dever no conceeito.









01/12/2008

Modelo de Sistema de Gerenciamento da Qualidade baseado em Processos

O modelo da ISO 9001:2000 é o seguinte:


  • À esquerda, note os requisitos dos clientes que são entradas para a realização do produto e para a organização como um todo;

  • À direita, veja a saída dos produtos que são fornecidos aos clientes que se mostram satisfeitos ou (não). Isso irá depender dos requisitos atendidos. Por isso, a realização do produto deve ser controlada.

  • No centro, temos a organização que aumentam continuamente a satisfação dos clientes. A alta gestão deve assegurar, ao gerenciar os recursos, que a empresa é capaz de realizar o produto dentro dos requsitos dos clientes.

  • Conclui-se que: a qualidade do processo e do produto e, ainda, a satisfação dos clientes devem ser medidas e analisadas. Se existir gaps sobre o desejado e o real, ações corretivas devem acontecer. E, ainda, ações preventivas devem ser programadas de modo a eliminar causas de possíveis não-conformidades.
O modelo do Sistema* de Gerenciamento da Qualidade baseado em Processos possui 4 processos:


  1. Responsabilidade do Gerenciamento;
  2. Gerenciamento de Recursos;
  3. Realização do Produto;
  4. Medição, Análise e Melhoria.

* A alta gestão deve ser a responsável pelo desenvolvimento, implementação e contínua melhoria do Sistema de Gerenciamento da Qualidade.

O significado do termo QUALIDADE deve ser entendido como:


"É o grau o qual uma série de características inerentes preenchem os requisitos"
(ISO 9000:2000)

  • O termo "Qualidade" pode ser utilizado com diversos adjetivos tais como pobre, boa ou excelente.
  • "Inerente", em oposição a "atribuída a", quer dizer exisitir em algo, especificamente como uma característica permanente.
  • "Requisitos" são expectativas ou necessidades dos clientes ou outras partes interessadas, declaradas, implicadas ou obrigatórias.
Na ISO 9000:2000, o termo qualidade, tal como outros, são explicados por meio de um diagrama conceitual, conforme abaixo:


28/11/2008

Triângulo do escopo

Triângulo do escopo

O projeto é um sistema dinâmico que para atingir seus objetivos com eficiência e eficácia deve ser mantido em constante equilíbrio.

A figura abaixo ilustra a dinâmica do triângulo do escopo.



A área do triângulo representa o escopo e a qualidade do projeto. As linhas que representam o tempo, o custo e disponibilidade dos recursos variam de acordo com a abrangência do escopo e os níveis de qualidade.

O plano do projeto é o documento que informa o tempo, o custo, e os recursos necessários para executar o projeto dentro dos limites definidos para escopo e qualidade. Ou seja, o plano do projeto soemente deve ser aprovado após uma análise dos compromissos de tempo, recursos e de custos para a verificação se há equliíbrio.

É esperado também que a elaboração do plano do projeto não seja demasiado longo, pois a cada dia, mais mudanças ficam sujeitas a ocorrer.

Qualquer Gerente de Projetos sabe que após o trabalho começar, mudanças sempre podem acontecer. Por exemplo: os pedidos dos clientes que não foram mapeados, as oportunidades do mercado que mudaram, ou problemas com um recurso-chave que é muito difícil de substituir. Estes fatores podem colocar o projeto em situação de desequilíbrio.

A importância do gerente de projeto está na atuação do controle eficiente da utilização e o trabalho dos recursos, bem como o custo dos controles e o nivelamento dos recursos. Além de gerenciar os stakeholders na definição da abrangência do escopo, dos níveis de qualidade, e a definição das datas de entrega.

Baseado nestes pontos, o gerente de projetos pode criar soluções para absorver melhor as mudanças no projeto, sempre com o modelo mental do Triângulo do escopo.

27/11/2008

A Navalha de Occam

"Pluralitas non est ponenda sine neccesitate"

"A pluralidade não deve ser colocada sem necessidade."

William of Ockham (ca. 1285-1349).

Filósofo inglês medieval e monge Franciscano, excomungado pelo Papa João XXII.

A navalha de Occam era um principio muito presente na filosofia medieval, e seu nome é devido ao fato de William of Ockham a utilizar frequentemente.

A navalha de Occam é tambem chamada de "principio da parcimônia" ou "princípio da economia". Ela pode ser interpretada como

"entre 2 teorias que explicam igualmente os mesmos fatos, a mais simples é a melhor"

ou

"não multiplique hipóteses desnecessariamente."

No mundo da Filosofia, a navalha de Occam é o principio frequentemente usado por Filósofos da Ciência num esforço de estabelecer critérios de escolha de uma entre várias teorias com igual valor explicatório.

Os Filósofos da Ciência orientam que quando der razões explicativas para algo, não postule mais que o necessário.

Um exemplo clássico do uso deste principio pode ser visto na discussão histórica em torno da estabilidade do Universo:

Isaac Newton estava convencido de que os planetas não poderiam permanecer imutavelmente em suas órbitas sem a interferência de Deus. Imaginava o Universo como um relógio, o qual Deus teria posto em movimento na Criação e que precisava ser corrigido de tempos em tempos. Sem Deus agindo como um relojoeiro celeste, calculara Newton, os planetas, acabariam arrefecendo seu movimento devido às mútuas influências gravitacionais, desviando-se de suas órbitas até colidirem entre si.

Foi somente um século depois de Newton, que Laplace mostrou, com a ajuda de métodos matemáticos de aproximação, que se os planetas não se desviavam de suas órbitas era porque as interferências gravitacionais entre eles se compensavam e anulavam-se a longo prazo.

Quando indagado por Napoleão sobre por que Deus estava ausente de sua teoria, Laplace respondeu:

"-Sire, não precisei desta hipótese."

Laplace havia aplicado a "Navalha de Ockham" à sua cosmologia. Entre as teorias, uma exigia a existência de uma superentidade e a outra apenas fenômenos observados. Laplace escolheu a segunda, aquela com o mínimo de suposições necessárias para explicar todos os fatos observados, ou seja, aquela com o menor número de "razões suficientes".

O polêmico Von Daniken podia estar certo quando dizia que era perfeitamente possível que extraterrestres tenham ensinado antigos povos na arte e na engenharia. Mas, ao aplicar a Navalha de Occam vemos que não precisamos postular visitantes extraterrestres para explicar os feitos desses povos. Bastava apenas não subestimar a inteligência daqueles seres-humanos baseados no que restou após centenas de anos.

Por que postular pluralidades desnecessariamente?

Atenção: Como todo princípio científico mal compreendido e vulgarizado pela repetição, a Navalha de Ockham se tornou um bordão utilizado indevidamente por leigos e por céticos ansiosos demais em descartar explicações incomuns. Não seja assim! Não deixe de considerar as hipóteses.

Note que a Navalha de Occam não diz que quanto mais simplória a hipótese, melhor.

O principio original parece ter sido invocado num contexto de uma crença na noção de que a perfeição é a própria simplicidade. Não é isso!

Quando se diz que a teoria mais simples é a correta não se quer dizer que a teoria mais fácil de se entender é a correta. Em primeiro lugar porque

simplicidade é um critério pessoal e subjetivo.

e

A natureza certamente não tem vocação para a simplicidade.

Na verdade, à medida que nos aprofundamos nos conceitos, ocorre justamente o contrário e as explicações tornam-se cada vez mais complexas. É preciso compreender que a Navalha de Ockham não trata de descartar hipóteses só porque são mais difíceis de entender. O que ela propõe é que se descarte as hipóteses que em igualdade de condições com outras, possuem mais suposições ou mais pressupostos, já que quanto mais suposições, maior a chance de que alguma delas esteja errada.

Sendo assim, o princípio da economia de Ockham se revela uma diretriz, não uma regra; uma indicação de qual caminho seguir, não um sentido obrigatório; ou seja, apenas bom senso sistematizado, que no fundo é tudo do que trata o método científico.

O fundamento de tudo disso está no pensamento dos medievais e dos gregos antigos. Pois, tal como eles, atualmente a maior parte das nossas disputas não são acerca do principio, mas do que conta como necessário.

21/11/2008

*Avaliação de Desempenho *

*Gestão de Pessoas por Competência*

*Avaliação de Desempenho *


* O dono de um açougue foi surpreendido pela entrada de um cão no seu estabelecimento.
Enxotou-o, mas o cão voltou logo em seguida. *
* Ao tentar espantá-lo mais uma vez, reparou que o cão trazia um bilhete na boca. *
* Ele pegou o bilhete e leu: *
* - Pode mandar-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?*
* O cão trazia também dinheiro na boca, uma nota de 50 reais. *
* O açougueiro pegou o dinheiro, pôs as salsichas e a perna de carneiro num saco e
colocou tudo na boca do cão.*
* Este começou a descer a rua e, quando chegou ao cruzamento, depositou o saco no chão,
pulou e apertou o botão para o sinal ficar verde.*
* O açougueiro ficou realmente impressionado. Como já estava na hora, decidiu fechar a
loja e seguir o cão.*
* Este atravessou a rua e caminhou até uma parada de ônibus, sempre com o açougueiro a
segui-lo.*
* Esperou pacientemente com o saco na boca que o sinal fechasse e pudesse atravessar.*
* Na parada, o cão sentou-se no banco, esperando o ônibus.*
* Quando um chegou, o cão foi até à frente para conferir o número e voltou para o seu lugar.*
* Outro ônibus chegou e ele tornou a olhar, viu que aquele era o número certo.*
* O açougueiro, boquiaberto, seguiu o cão.*
* Mais adiante este levantou-se, ficou em pé nas duas patas traseiras e apertou o botão
para mandar parar o ônibus, tudo isso com as compras ainda na boca.*
* O açougueiro e o cão saltaram e foram caminhando pela rua até que o cão parou à porta
de uma casa e pôs as compras no passeio.*
* Então virou-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Tornou a fazer o mesmo mas
ninguém respondeu.*
* Então contornou a casa, pulou um muro baixo, foi até à janela e começou a bater com a
cabeça no vidro várias vezes.*
* Caminhou de volta para a porta e, de repente, um cara enorme abriu a porta e começou
a espancar o bicho.*
* O açougueiro correu até ao homem e impediu-o dizendo:*
* 'Deus do céu homem, o que é que você está fazendo? O seu cão é um gênio!'*
* O homem respondeu: 'Um gênio? Esta é a segunda vez esta semana que este cão estúpido
se esquece da chave!'.*
**

*Moral da história?*
* Você pode exceder todas as expectativas, mas a sua avaliação depende sempre da
competência de quem o avalia.*

15/11/2008

Gerenciar os Stakeholders: Uma abordagem estratégica


Por que gerenciar os stakeholders de um projeto é tão importante?

Atualmente, mais do que nunca, o maior desafio de um gerente de projetos não são as restrições de orçamento ou os de prazo, mas as questões políticas que estão involvidas no projeto...

Todos que têm um interesse (positivo ou negativo) nos resutados de um projeto são chamados de stakeholders. Pode ser o cliente, gerentes funcionais, usuários, funcionários impactados, fornecedores, patrocinadores, diretores e etc.

A vida seria melhor se todo stakeholder fosse prestativo e um entusiasta de todos os projetos. Infelizmente, isso não acontece...

Entre os stakeholders existem aqueles que são capazes tanto de alavancar como derrubar um projeto. São os chamados key-stakeholders. E cabe ao Gerente de Projetos mantê-los gerenciados de tal forma que não haja influências negativas no projeto. Porém, isso não é uma tarefa simples, daí o PMI reservar um processo dedicado a esse tema no PMBOK 2004. E quando o GP falha nessas atividades, muita coisa pode dar errado.

O segredo é o gerente de projetos tomar essa variável como um objetivo, e não como um problema.

Sim! E a melhor maneira de traçar esse objetivo é criar perfis de stakeholders que objetivamente indicam como cada um deles deve ser gerenciado.

Basicamente, os key-stakeholders podem ser classificados da seguinte maneira:

  1. Destrutivos: a sua intenção é a de influenciar as decisões e desejam estar altamente envolvidos, mas realmente não dão apoio ao objetivo e têm sempre uma posição negativa sobre os esforços.
  2. Passivos/Neutros: apesar de saber que podem influenciar as decisões, não se interessam nem participam, e desejam um envolvimento pro forma, e talvez por isso, geralmente apoiam bem ao objetivo e têm atitudes saudáveis sobre os esforços.
  3. Construtivos: a sua intenção é a de influenciar as decisões e desejam estar altamente envolvidos e, geralmente, possuem os caminhos para gerenciar os Destrutivos. Além disso, são claramente apoiadores e têm sempre atitudes positivas sobre os esforços.
Dá para perceber que não há grandes mistérios para ser eficaz nessa atividade. O conceito está em dois elementos: a força do stakeholder e a sua intenção no projeto.

E, também, é de se notar que tanto o stakeholder Construtivo como o Destrutivo precisam de comunicação face a face, documentação disponível, direcionamento constates de emails e Relatório de Desempenho regulares.

Uma última dica que se pode tirar daí, é observar os númentos de stakeholders construtivos e destrutivos que estão no projeto.

O GP precisa desenvolver ações que torne, um a um, cada stakeholder destrutivos em um aliado, pois sua influência e envolviemento são potenciais para trazer benefícios para o projeto. Lembre-se que:

"Ao tornar meus inimigos em amigos, não destruí meus inimigos?".
(Abraham. Lincoln)

Para fazer isso, vejamos algumas boas práticas (se possível fazer desde o Termo de Abertura):

  1. Conheça o motivo: mapeie o que está por trás das suas atitudes negativas.

  2. Persuasão (i) - realize ações básicas: ofereça facilidades de comunicação, cordialidades e colaboração.

  3. Persuasão (ii) - mantenha-o envolvido, consulte sempre as suas idéias (isso não formaliza decisões e o mantém temporariamente confortável);

  4. Escalonamento: compartilhe as idéias e atitudes negativas com os stakeholders construtivos e solicite colaboração;

  5. Planejamento: planejar e elaborar estratégias junto com os construtivos, o melhor formato de conduzir o projeto.

Caso o número de stakeholders destrutivos for muito maior, comuns em projetos de mudanã de cultura, procure também trabalhar junto aos Neutros de forma a melhorar o ponto de vista deles, dando a importância no seu envolvimento e comprometimento com o sucesso.


Atenção: Essas ações não necessariamente entram no plano do projeto. Geralmente, são tratadas confidencialmente entre o GP e seu Patrocinador(es).

05/11/2008

Mais um PMP!

Gostaria de parabenizar o Gerente de Projetos
André Cavalcanti
pela grande conquista de passar na prova do PMP!!!!


Mais um na rede!

Abração e parabéns, meu camarada!

31/10/2008

Hoje é Sexta-feira!!!!!!!!!!!

Está liberado um screenshot do novo software de Gerenciamento de Projetos que está sendo desenvolvido por PMPs do PMI!!!!

Será??? Será??

absss,


Aproveite o seu final de semana!

29/10/2008

Four PMI Global Standards

Todas as questões respondidas sobre as atualizações das 4 Normas Globais do PMI

Por 25 anos, o PMI definiu a norma para a profissão de gerenciamento de projetos. Começou com o simples PMBOK® Guide e agora está ampliado em 12 normas na PMI Library— 4 das quais foram atualizadas.

Veja o vídeo (em inglês) da equipe de representantes que explica o que vem coim o desenvolvimento dessas atualizações e que mudanças se esperam .

Clique Aqui


16/10/2008

Teoria do Conhecimento - Parte IV

IDEALISMO DE PLATÃO

Para Platão, há dois mundos possíveis que ele chamou de "mundo sensível" e "mundo inteligível".
O mundo sensível é o dos objetos que pertencem a natureza física e humana. É o mundo físico, do movimento, da mudança, do dinamismo, da pluralidade, das imagens, enfim, de tudo aquilo que é particular, ou seja, o mundo dos sentidos (audição, visão, paladar, tato e odor). Por ser subjetivo, a ciência não pertence a ele.


A alegoria da caverna.

Nós, homens, vivemos no mundo sensível ou da opinião e Platão dizia que somos semelhantes a prisioneiros que nunca viram o sol e, que estão com os braços e os pés acorrentados no fundo de uma caverna. Ele complementa a metáfora dizendo que dentro da caverna e nas costas destes prisioneiros há uma fogueira que os prisioneiros não veem pois estão de costas. No fundo da caveerna e à vista dos prisioneiros, se desenham as sombras das pessoas e animais que passam do lado de fora da caverna. A vida e as opiniões dos homens prisioneiros se baseam nas vozes e sombras que projetam-se na parede do fundo da caverna. Essas "verdades" criadas pelos homens prisioneiros nada mais são do que figuras deformadas da realidade (que se passa fora da caverna).



Platão diz que os homens ficam nesse estado até que um deles se libertasse de suas cadeias e conseguisse, mesmo com muita dificuldade, sair da caverna para contemplar a luz do sol e as coisas "reais".


Platão queria dizer que os homens somente podem ver as coisas do mundo sensível que não são nada mais do que imagens ou sombras das verdadeiras realidades.


Platão cogitou como a realidade sendo o "mundo inteligível". E a partir de um exercício de concepção do mundo inteligível teríamos a capacidade de responder sobre a existência e sobre o que há no lado externo "da caverna".



Esse exercício, Platão mostrou como método a filosofia e a dialética, especificamente.


A ciência é " em si ciência do conhecimento ou do objeto a dar-lhe, seja qual for" (República, 438c.)



O método da ciência é a dialética. A dialética pode ser compreendida em dois sentidos: primeiro, lógico e, em segundo lugar, ontológico.


Ao sentido lógico, a dialética significa a arte da discussão por meio do diálogo, no qual intervém pelo menos um dos interlocutores. Dialética é saber interrogar e saber responder. A dialética se propõe a ser um método pelo qual possamos passar do particular para o universal. É um método racional e não de persuasão.

Isso implica a dois outros aspectos - a síntese e a análise. Na síntese, eliminamos as diferenças por meio de reduções da confusa multiplicidade para a unidade concreta, expressada por um conceito comum. A síntese endossa nosso problema, mas não o resolve.
Na análise dividimos o conceito em partes. Decompomos o conceito de acordo com a natureza deste, até chegar a unidade indivisível.

Ao sentido ontológico, os objetos são as entidades transcendentes do mundo ideal. Platão define o Ser pertencente ao mundo inteligível, e o não-Ser no mundo sensível.

O Ser é universal e necessário, o sujeito do conhecimento; e o não-Ser é particular e contingente, o objeto do conhecimento.


Assim , com esses conceitos em mente, podemos tentar refletir sobre onde está o verdadeiro conhecimento das coisas.


O conhecimento não está nas pessoas, mas sim no exercício da busca da verdade universal, sem subjetividades. Daí, a necessidade de métodos. Mas, aí é papo para a parte V desse post.

15/10/2008

Cuidado com o Jacaré!

Como lidar com as tarefas (e pessoas) que ficam no seu pé só para tirar o seu foco.

Baixe o Artigo de Luiz Carlos de Queirós Cabrera.







14/10/2008

O que fazer nesta crise? (Stephen Kanitz)


Toda crise tem sete fases.

Fase 1. Não há problema na economia, diz a autoridade econômica, é tudo boato.

Fase 2. Sim, temos um problema mas tudo está sob controle.

Fase 3. O problema é grave mas medidas corretivas já foram tomadas.

Fase 4. O problema é muito grave mas as medidas emergenciais surtirão efeito.

Fase 5. Pânico geral e salve-se quem puder.

Fase 6. Comissões de inquérito e caça aos culpados.

Fase 7. Identificação e prisão dos inocentes.

Os Estados Unidos e a Europa estão na fase 5. Brasil, China e Índia estão na Fase 3. Precisamos nos proteger contra a possibilidade de chegarmos na Fase 5, quando basta um entrevistado na televisão afirmar “que esta crise é igual ou pior que a de 1929”, como vários já falaram, ou escrever no jornal “as conseqüências da crise chegaram definitivamente no Brasil”, como já foi publicado, e gerar pânico por aqui.

Não, a crise ainda não chegou no Brasil, ainda estamos na Fase 3 e mesmo se crescermos 0% este ano, o que ninguém prevê, toda empresa irá vender a mesma coisa no ano que vem. Sua promoção pode estar em risco mas não o seu emprego.

Ademais esta crise nada tem a ver, nem terá, com a severidade da crise de 1929, quando 25% dos trabalhadores perderam seus empregos e que durou até 1940 com 14%. Na pior das hipóteses, o desemprego nos Estados Unidos aumentará 3%, mesmo assim só por 24 meses.

Se tivessem líderes administrativos socialmente responsáveis, eles já teriam ido a público garantir que manteriam o nível de emprego de suas empresas nos próximos 12 meses. Hoje custa mais para se treinar um novo funcionário do que para mantê-lo fazendo algo por 12 meses.

Depois que Alan Greenspan e Nouriel Roubini saíram dizendo que a crise era igual à de 1929, todos os americanos pararam de gastar, aumentando sua poupança e prevendo o pior. Ninguém sabe quem serão os 25% de desempregados. Quando 100% dos consumidores param de gastar por um único mês, cria-se uma espiral recessiva imprevisível. Outra alternativa seria alertar os 3% que talvez sejam demitidos para economizar, para que os 97% possam manter normalmente suas compras evitando a espiral recessiva.

Na crise de 1929, 4.000 bancos quebraram, e a mera referência a 1929 como fizeram Greenspan e Roubini, leva pessoas leigas a correr para os bancos, o que aconteceu agora na Europa.

A imprensa perdeu a capacidade de filtrar e processar informação premida pelo tempo exíguo para colocar tudo na internet. Publicam o que vier, especialmente se for notícia ruim.

Nenhum banco comercial irá quebrar, nenhum ainda quebrou nos EEUU, e mesmo se forem um ou dois, nada se compara com 4.000. Bancos sempre quebram mas ninguém percebe. Mesmo se quebrarem, o seu dinheiro, ao contrário de 1929, está no fundo DI e não no Banco. O Fundo DI está no SEU NOME e dos demais cotistas, e se um banco brasileiro quebrar, o que não vai acontecer, seu dinheiro está salvo. No máximo você terá de esperar uma semana para a troca de administrador do seu fundo. O dinheiro está aplicado em títulos do tesouro em SEU NOME, não do Banco.

Deixar o dinheiro onde está é o mais seguro. Se você resgatar o seu fundo DI, o dinheiro cai na sua conta, e se o banco quebrar justo neste dia, você vira um credor do banco. Nossos bancos estão recebendo depósitos dos apavorados estrangeiros. Muita gente em pânico está saldando suas cotas em fundos de ações e o seu gestor é OBRIGADO a vender uma ação mesmo com ela caindo 20% no dia, algo que você jamais faria.

Acionistas majoritários não estão em pânico, nem podem nem querem vender suas ações. Só os minoritários se sentem uns idiotas porque não venderam na “alta”.

Não temos bancos de investimento no Brasil. De fato, Roberto Campos implantou neste país este mesmo modelo americano que está ruindo, mas felizmente foi uma lei que “não pegou”. Problema a menos.

Só temos bancos comerciais, e estes são muito bem controlados pelo Banco Central. Além do mais, nossos bancos têm dono, e por isto estão pouco alavancados, 4 a 5 vezes, contra 20 a 25 vezes dos bancos de investimentos americanos.

O Brasil não está alavancado. Nossos créditos diretos ao consumidor não passam de 36% do PIB, e devem crescer para 40% no ano que vem. Os Estados Unidos estão alavancados em 160% do PIB e é esta desalavancagem súbita que está causando problemas.

Nosso Banco Central, adotou o que venho alertando há anos a países e famílias - a política de ter reservas para os dias de crise e hoje temos US$ 200 bilhões. Pela primeira vez o Brasil tem reservas para sustentar uma crise duradoura, sem ter que se endividar para cobrir furos de caixa.

Temos um sistema financeiro dos mais modernos e rápidos do mundo implantado devido à inflação galopante dos anos 90. Nos Estados Unidos demora-se duas semanas para se descontar um cheque entre bancos, por isto o sistema travou. Nenhum banco confia em outro banco numa crise destas.

Esta é a hora para disseminar a nossa força, as nossas reservas, a competência de Henrique Meirelles, primeiro administrador financeiro (Coppead) a comandar o nosso Banco Central, e já se nota a diferença. Está na hora de mostrarmos ao mundo que como a China e Índia, nós vamos crescer via mercado interno, com produtos populares, tese que há anos venho defendendo.

Esta é a hora de mostrar o que DÁ CERTO no Brasil em vez de conseguir fama no rádio e na televisão mostrando o que poderia dar errado.

Lembre-se que os verdadeiros culpados já estão se movimentando para culpar os inocentes, e assim saírem incólumes e mais poderosos.


Stephen Kanitz
stephen@kanitz.com.br

Deming, o Gerente de Projetos - 2ª parte


Na aplicação da filosofia de gerenciamento de Deming no mundo de gerenciamento de projetos, líderes e equipes são encorajados a melhorar os processos em vez de manipular ou ignorá-los.

Projetos não devem ser executados em silos ou monitorados exclusivamente através da ótica do pensamento de curto prazo, mas sim, através do discurso de futuro da empresa inteira.

O Dr. W. Edwards Deming definiu 14 Pontos para o Gerenciamento — originalmente apresentados em seu livro “Out of the Crisis” em 1982 — o que nos ofereceu um novo estilo de gestão orientada a ajudar a todos a aproveitar os seus trabalhos e produzir a excelência. O seu contexto original era para as operações, mas eles são igualmente aplicáveis no gerenciamento de projetos, como tb em gerenciamento de portfólio e PMOs.

Essa é a segunda parte sobre esse assunto. Para ler a primeira Clique Aqui


Ponto 3: Inspeção não é Punição
É a utilização da inspeção como ferramenta de coleta de informação para modelar a qualidade dentro dos processos. No gerenciamento de projetos, os processos e sistemas formam a metodologia.
Na sua empresa há uma metodologia consistente ou cada um executa seu projeto da sua maneira?
A inspeção do desempenho do projeto atavés das lentes da melhoria contínua facilita a aplicação das lições aprendidas para uma metodologia consistente, porém ela (a metodologia) deve existir primeiro.

Se existe uma metodologia como base de conhecimento, os desvios de desempenho podem ser revistos, documentados e as melhores práticas distribuídas por categoria de projetos.

Além disso, a metodologia deve ser uma referência, onde os processos de planejamento devem ser padronizados o quanto possível de forma a facilitar a formação de teorias e boas práticas.
Por exemplo, os métodos de estimativas os quais devem ser consistentes.

Muitas vezes, a inspeção do desempenho é utilizada (ou percebida) como um método para criticar os GPs quando o projeto vai mal, ou reverenciá-los qdo o projeto vai bem. Não é um e nem outro.
  • Se um relatório de desempenho indica uma discrepância significativa de prazo, custo ou qualidade do planejado, isso deve ser visto como uma oportunidade de replanejamento para se achar o motivo do desvio da linha de base.

  • Se o GP segue os processos de planejamento referenciados na metodologia, cada desvio é uma nova informação para se melhorar os processos de planejamento.
Na inspeção da execução, é importante saber se o projeto está seguindo os processos previstos na metodologia.


"Conformidade é um problema de pessoas".

Na avaliação do desempenho dos gerentes de projetos que utilizam a metodologia, o desempenho em planejar não deve ser o fator de maior peso. Em vez disso, avalie se o Gerente de Projetos:
  1. Contribui continuamente para melhorar a metodologia;
  2. Procura a conformidade e o sucesso da execução.
Há uma uma distinção chave entre a filosofia de Gerenciamento de Objetivos (Management by Objectives - MOB) de gestão de pessoas e a Visão de Deming de avalição de processos:

No MBO, os GPs podem ser incentivados a adicionar mais cronogramas e custos de forma que eles sempre se coloquem abaixo do orçamento e dentro do prazo. Eles têm em mãos a negociação em cima do produto final podendo mexer na qualidade e nas características bancadas pelo tempo e o dinheiro extra. Esse fator contribui para muitos projetos atenderem a maioria das necessidades dos clientes, mas nunca todas. A contrapartida é que os Patrocinadores do projeto acabam cortando cronograma e orçamentos. Os GPs adicionam mais folgas e contigências pq sabem q serão "cortados", e o ciclo vicioso roda novamente;


Onde está, nesse processo, o incentivo para a melhoria contínua?

O foco está claramente desorientado.

Já na filosofia de gerenciamento de Deming aplicado na gerenciamento de projetos, o foco está na melhoria contínua da sistemática de planejamento e execução dos projetos. Adicionar quantidades de tempo e custo não é possível, pois há um método universal e específico de fazer estimativas. As reservas de contigência ainda estão lá, mas de uma forma consistente baseadas no que a empresa acredita como correto.
  • Os GPs são encorajados a abraçar e a melhorar a metodologia.
  • Recompensas e reconhecimento resultam de ações que realmente aumentam a capacidade da empresa como um todo em oferecer qualidade ao cliente.
  • Revisões regulares de lições aprendidas e informações dos GPs ajudam a melhorar a metodologia, um pouco de cada vez.
  • As medidas estatísitcas através de múltiplos projetos tal como o desvio padrão do planejamento e as métrcas de EVM podem oferece insights úteis para as oportunidades de melhoria.
A excelência de desempenho não acontece por acaso, não acontece com um punhado de funcionários atuando em silos.

O Desempenho Excelente ocorre por anos de adoção de série de sistemáticas e processos em que todos procuram continuamente a melhoria.

Gerenciar projetos é lidar com a incerteza. O ponto é eliminá-las o quanto for possível com planejamentos cuidadosos, e lidar com os inevitáveis unknown-unknowns adequadamente.

Esse terceiro ponto de Deming, aplicado ao gerenciamento de projetos, elimina muito da incerteza existente nos projetos por utilizar uma estrutura de trabalho invariável que pode ser continuamente melhorada.

Ponto 4: O Custo do Ciclo de Vida do Produto

O título acima está alterado, e geralmente é algo como “Pare de tomar decisões puramente na base do custo.” Deming quer uma perspectiva da fábrica e falar da importância dos fornecedores. É uma busca pelas relações de longo prazo que levam a uma lealdade e a uma melhoria mútua. O fator chave é que olhando toda a fotografia, geralmente não é mais barato trocar de fornecedores todas as vezes baseadas no custo, pois vc pagará por isso de outras formas a longo prazo.

Em projetos, há duas aplicações.

Primeiro, é i mportante reconheceer os custos e os benefícios de um projeto em termos do sistema como um todo e não somente na visão do projeto, ou de um departamento específico ou cliente que paga por isso.

Segundo, considere os custos e os benefícios de um projeto pelo completo tempo de vida esperado dos entregáveis finais, não somente a duração do projeto que os criou.

O Sistema por Inteiro

Para ser verdadeiramente eficaz, os projetos devem estar linahdos com o sistema inteiro no qual ele está inserido. Muitos projetos provocam danos não previstos para os fornecedores e para os clientes finais por não terem sido considerados no projeto. Quando isso acontece, retrabalho e consertos emergenciais geralmente são necessários. Muitas vezes, esses esforços incorrem em custos significativos e não resultam em um bom resultado para todos os envolvidos.

Além disso, falta de ampla consideração pode incorrer em mais custo total para a organização, mesmo quando o departamento que patrocinou o projeto, economizou o dinheiro.

Com a mentalidade de um comum silo de centro de custo dentro das origanizações, é muito comum os gerentes funcionais não se importarem sobre os custos de outros departamentos, pois não são responsáveis pelo orçamento daquele departamento, somente dos seus.

Esse é um exemplo de um dos benefícios de se ter uma equipe independente de gerenciamento de portfolio e de projetos. Projetos podem ser executados na luz do que é melhor para a empresa como um todo.

O Tempo Total de Vida
Quantas oportunidades aparecem para o gerente de projetos que foca na visão de curto prazo para buscar atalhos e atender às restrições do projeto? Geralmente, é esse tipo de oportunidade que apaga as oportunidades mais importantes de melhoria da qualidade e de resultados de longo prazo...

O que adianta planejar um projeto de tal forma que a produção real do entregável seja mais rápida e menos custosa, porém com manutenção cara e frustante. Provavelmente, seria mais válido se, nesse mesmo projeto, demorasse um pouco mais na execução para que os custos de manutenção diminuissem drasticamente.


Muitas vezes os gerentes de projetos focam em minimizar o escopo, e o Standish CHAOS report mesmo suporta essa medida como uma dentro do sucesso do projeto. Essas oportunidades perdidas são difícieis de quantificar.

Durante a execução do projeto, é comum achar oportunidades de melhorar a qualidade. A triste realidade é que muitos gerentes de projetos, de uma maneira ou de outra, desencorajam qualquer idéia da equipe que resulte em aumento de escopo, consuma cronograma e aumente o orçamento.

Dr. Deming diria para pensar grande, pensar a longo prazo.

Josh Nankivel (July 31, 2008)

Josh Nankivel é um Gerente de Contas de Projeto de Planejamento & Controles e fornecedor do sistema da missão LDCM, um projeto em conjunto da USGS e NASA.

11/10/2008

Mudança da 3ª Edição para a 4ª do PMBOK

As mudanças do exame de PMP acabaram de ser disponibilizadas para os REPs. Foi confirmada a data de 30 de junho de 2009 como o ultimo dia com questões da 3ª edição no exame.

O lançamento do PMBOK 4ª edição foi anunciado para o dia 31 de dezembro próximo. Neste período de janeiro a junho, o PMI ainda recomenda a 3ª edição como a fonte principal de estudos, porém, como sempre, avisa que esta não deve ser a única fonte, especialmente para o exame de PMP.

Não são claros sobre o processo de transição, mas certamente não será abrupta, como foi há 4 anos. A versão em português oficial será lançada ao final de março apenas e ainda haverá questões a esclarecer sobre a tradução oficial das questões da 4ª edição no exame.

06/10/2008

ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS - 2007


O Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2007 é uma iniciativa conjunta dos capítulos brasileiros do PMI.
O coordenador do estudo, Américo Pinto, PMP, divulgou na mídia os resultados encontrados, acompanhe:
A Tarde (04/03/2008)
Estadão (04/03/2008)
HSM Online (04/03/2008)
IT Web (04/03/2008)
Último Segundo (04/03/2008)
Yahoo Notícias (04/03/2008)
IT Carrers (05/03/2008)
Administradores (06/03/2008)
Destak (impresso - 07/03/2008)
Li o estudo e fiz um resumo dos pontos que achei interessante:
TOTAL: 184 organizações

- A região sudeste continua liderando com 69% da organizações participantes.

- Confirma-se uma tendência permanente de queda na resistência a projetos, o que pode significar que cada vez mais as organizações estão se tornando sensíveis a importância do tema.

- As organizações estão reconhecendo a importância do Gerente de Projetos e valorizando-o como profissional dedicado a esta atividade.

- Um número ainda pequeno (30%) das organizações relataram possuir Gerentes de Projetos gerenciando projetos. As demais organizações delegam essa responsabilidade a outros níveis funcionais, tais como líderes, coordenadores, gerentes funcionais e até membros de equipes, entre outros.

- 66% das organizações relataram possuir uma genuína preocupação em manter um alinhamento dos projetos com a estratégia da organização.

- 45% das organizações relataram possuir um processo de identificação, 40% relataram possuir um processo para a seleção e 34% relataram possuir um processo para priorização.

- Quanto ao monitoramento, 75% das organizações afirmaram possuir um processo para monitoramento do Portifólio, porém apenas 22% afirmaram que este processo inclui o monitoramento dos resultados e retorno esperado para os projetos, o que é absolutamente fundamental para uma efetiva gestão.

- 70% das organizações relataram que possuíam PMO’s, consolidando o PMO como realidade no mercado, nos mais
diversos setores.

- 48% das organizações relataram possuir apenas um PMO, porém não necessariamente este PMO é único para toda a organização. Algumas, por exemplo, podem possuir apenas um único PMO, porém atendendo apenas a uma diretoria ou gerência.

- 46% das organizações já tem PMO’s implementados há mais de 2 anos, ou seja, são iniciativas relativamente maduras.

- Definição e Manutenção da Metodologia de GP e Suporte a ferramenta de GP continuam a ser duas importantes funções do PMO, conforme em anos anteriores. Porém, fornecer informação a Alta Administração surgiu como mais uma importante função de um PMO em 2007.

- 51% das organizações afirmaram que seus PMO’s estão nos níveis alto de maturidade.

- Os benefícios mais claros que as organizações obtiveram com o Gerenciamento de Projetos foram: O maior comprometimento com objetivos e resultados (90%); A disponibilidade de informações para tomada de decisão (78%); e o Aumento da satisfação do cliente (75%), seja ele cliente interno ou externo. Apenas uma pequena parcela das organizações relatou não ter verificado nenhum tipo de benefício (6%).

- 91% das organizações relataram que possuíam metodologia de Gerenciamento de Projetos. Lembrando, porém, que nem sempre esta metodologia é utilizada em todas as áreas da organização.

- 40% das organizações relataram que suas metodologias de Gerenciamento de Projetos eram utilizadas de fato, em todo e qualquer caso.

- Comparado a 2006, prazo, escopo e custo continuam sendo em 2007 as principais áreas consideradas nas metodologias de Gerenciamento de Projetos, assim como integração e aquisições continuam a ser as áreas menos consideradas.

- 91% das organizações relataram que já possuíam ou pretendiam desenvolver programas de capacitação em Gerenciamento de Projetos para os seus funcionários.

- 25% das organizações afirmaram que já exigem ou pretendem exigir que seus profissionais responsáveis por projetos possuam a certificação PMP (Project Management Professional) do PMI.

- As habilidades mais valorizadas pelas organizações são Liderança (89%), Comunicação (78%) e Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (75%).

- Entretanto, Comunicação (53%), Gerenciamento de Conflitos (42%) e Capacidade para integrar as partes (35%) são as habilidades que as organizações consideram mais deficientes nos profissionais de Gerenciamento de Projetos.

- Em 2007, o MS-Project em sua versão stand alone é líder absoluto nas organizações pesquisadas, com 72% das citações. Em segundo lugar vem o desenvolvimento interno de soluções, com 30%.

- A primeira solução integrada de mercado, com 18%, é a solução EPM da Microsoft, que em 2006 possuía apenas 9% das citações.

- 44% das organizações utilizava uma base de dados única para manter informações sobre seus projetos.

- 81% das organizações relataram que utilizam seu software de Gerenciamento de Projetos na maioria dos projetos desenvolvidos.

- Cronograma (89%), Estrutura Análitica de Dados/WBS (72%) e Relatórios de Performance (70%) são as funcionalidades mais demandadas nos softwares de Gerenciamento de Projetos.

- 78% das organizações relataram ter problemas de prazo em seus projetos, 64% problemas de custo, 44% problemas de qualidade e 39% problemas de satisfação do cliente.

- O não cumprimento de prazos (66%), problemas de comunicação (64%) e mudanças constantes de escopo (62%) são os principais problemas relatados pelas organizações.

- Apenas 12% das organizações consideram que já atingiram seus objetivos em relação ao Gerenciamento de Projetos ou estão bem próximas disso.

- 87% das organizações afirmaram que a Alta Administração enxerga claramente os benefícios trazidos pela implementação do Gerenciamento de Projetos na organização.

- E 82% das organizações relataram que os Gerentes de nível médio também têm esta mesma percepção.

- Em 2007, Desenvolvimento de metodologia de Gerenciamento de Projetos (63%) e Programas de Capacitação em Gerenciamento de Projetos (60%) continuam sendo os principais investimentos programados para os próximos 12 meses.

- Pela primeira vez aparece com destaque na terceira posição a Implementação de indicadores de desempenho para projetos com 59%
Para acessar o material completo, Clique Aqui

29/09/2008

Função de GERENTE DE PROJETO no Estado do RJ

No dia 08 de agosto de 2007 foi oficializado pelo Diário Oficial, através do Decreto 40.890, a criação do Escritório de Gerenciamento de Projetos do Governo do Rio de Janeiro. O primeiro grande marco de sucesso do EGP-Rio foi instituir a função de GERENTE DE PROJETO no Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Saiba mais sobre a implantação do Escritório de Gerenciamento de Projetos no Estado do Rio de Janeiro.

COMUNICAÇÃO

PMI-Rio de Janeiro

SITE DO EGP-RIO

25/09/2008

O que o trouxe aqui não o levará adiante (resumo do artigo original)

Marshall Goldsmith é um dos coaches mais bem-sucedidos entre os mais célebres dos EUA.

Seu livro "O que o trouxe aqui não o levará adiante: como as pessoas de negócios bem-sucedidas podem se tornar ainda mais bem-sucedidas" [What got you here won’t get you there: how successful people become even more successful] mostra o poder da estratégia de Goldsmith que reside em sua simplicidade. Não há fórmulas extravagantes para se tornar um chefe melhor, nenhum artifício terapêutico, nenhum método secreto ou técnicas patenteadas. Não há parábolas longas de gente mexendo em queijos ou icebergs que derretem.

Na verdade, se nos desvencilharmos de todo linguajar corporativo depararemos com uma verdade notável: O que o trouxe aqui não o levará adiante não é, na verdade, um livro para empresas. É um livro de etiqueta.

Mais centrado no comportamento interpessoal básico do que em técnicas refinadas de administração, o insight básico de Goldsmith é de que boas maneiras são sinônimo de boa administração.

Um companheiro tácito para o livro de Stephen Covey, "Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes", o livro de Goldsmith é estruturado em torno dos maus hábitos que impedem as pessoas extremamente bem-sucedidas de serem mais bem-sucedidas ainda.

O autor observa que, em um certo nível profissional, nem a inteligência nem as habilidades explicam o fato de que algumas pessoas continuem a progredir enquanto outras estacionam em determinado patamar e dali não saem. O que diferencia uma da outra, diz ele, nada tem a ver com as habilidades de cada um, sua experiência e seu preparo — mas tem tudo a ver com seu comportamento.

Os maus hábitos de cada um

1. Vencer sempre: a necessidade do indivíduo hipercompetitivo de ser melhor do que os outros “está na base de quase todos os seus problemas comportamentais”.

2. Agregar valor demais: o indivíduo não consegue se conter e fica o tempo todo tentando melhorar idéias perfeitamente viáveis de seus colegas ou subordinados. “É extremamente difícil”, observa Goldsmith, “para as pessoas bem-sucedidas, ouvir de outros alguma coisa que elas sabiam sem com isso passar uma mensagem do tipo (a) ‘eu já sabia disso’ e (b) ‘há um jeito melhor de fazê-lo’.” A falácia desse tipo de comportamento é que, embora possa melhorar um pouco a idéia, reduz drasticamente a dedicação do outro a ela.

3. Ser muito crítico: “Não é correto criticar quando se pede a alguém que dê sua opinião [...] mesmo que você faça uma pergunta e concorde com a resposta. Elimine a crítica desnecessária”.

4. Fazer comentários destrutivos: todos somos tentados a nos comportar de maneira insensível ou mesquinha de vez em quando. Contudo, quando sentirmos o desejo de criticar, deveríamos ficar atentos para o fato de que comentários negativos gratuitos podem interferir em nossa relação de trabalho. “A questão, na realidade, não é saber se isso ou aquilo é verdade ou não, e sim se vale a pena.

5. Sempre começar uma frase com “Não”, “Mas” ou “Contudo”: se prestarmos atenção, “veremos como as pessoas impõem essas palavras aos outros para ganhar ou consolidar seu poder. Veremos também como as pessoas ficam tremendamente ressentidas por causa disso, conscientemente ou não, e o modo como esse comportamento sufoca a discussão, em vez de promovê-la”.

6. Dizer ao mundo como somos inteligentes: “Essa é outra variação da nossa necessidade de vencer.”

7. Falar quando se está nervoso: ver número 4.

8. Negatividade, ou “Deixem-me explicar por que isso não vai funcionar”:Comportamento de “negatividade pura e sem adulteração, porém disfarçada pelo desejo de ajudar”.

9. Reter informações: Até mesmo as pessoas mais bem-intencionadas fazem isso o tempo todo. “Agimos desse modo quando estamos ocupados demais para repassar a alguém informações importantes. Agimos assim quando delegamos uma tarefa a nossos subordinados mas não gastamos tempo com eles mostrando exatamente como queremos que a tarefa seja executada.”

10. Deixar de reconhecer o mérito de alguém: “Este comportamento é primo do anterior.”

11. Exigir crédito por algo que não fizemos: Faça uma lista de todas as vezes que elogia a se mesmo durante o dia. Depois, passe em revista a lista para ver se merecia mesmo tanto crédito.

12. Dar desculpas: fazer isso de forma ríspida (culpando o trânsito por nossas falhas, ou a secretária, ou qualquer coisa que não seja nós mesmos) e sutilmente (através de comentários autodepreciativos sobre como costumamos sempre nos atrasar, ou adiar os compromissos, ou perder o bom humor. Em outras palavras: “É assim que eu sou”).

13. Apegar-se ao passado: “Entender o passado é perfeitamente admissível se o que está em jogo é aceitar o passado. Mas se você está preocupado em alterar o futuro, entender o passado não vai ajudá-lo nessa empreitada.”

14. Privilegiar os favoritos: esse tipo de comportamento cria bajuladores; premiar bajuladores cria líderes superficiais.

15. Recusar-se a pedir desculpas. “Quando você diz, ‘Sinto muito’, você ganha aliados, e mais do que isso, ganha parceiros.” 2

16. Recusar-se a ouvir: ‘Pouco me importa o que vai acontecer a você’; ‘Não compreendo você’; ‘Você está errado’; ‘Você é um idiota’, e ‘Você está desperdiçando meu tempo’.

17. Deixar de expressar gratidão. “A gratidão não é um recurso escasso, tampouco um recurso caro.É tão abundante quanto o ar. Nós a inspiramos, porém nos esquecemos de expirá-la.” Goldsmith aconselha a quebrar o hábito de nunca agradecer, agradecendo, e ao maior número possível de pessoas ao nosso alcance, sem nunca cansar.

18. Castigar o intermediário: esse hábito é um híbrido sórdido dos números 10, 11, 19, 4, 16 e 17, com uma forte dose de ira misturada.

19. Passar adiante a responsabilidade: Trata-se de um atributo negativo tão importante quanto qualidades positivas como capacidade mental, coragem e inventividade.”

20. Uma necessidade excessiva de “me” colocar no centro: fazer “dos nossos vícios virtudes” porque expressam quem somos resulta em lealdade equivocada.

Goldsmith inclui ainda:

- obsessão pela meta ou, um envolvimento em um grau tão elevado pelo cumprimento de uma meta que acabamos perdendo pé da razão pela qual trabalhamos tanto, e o que de fato vale a pena na vida.

- Fim do feedback (mais preocupado com um passado que não volta, com uma ênfase crítica) e início do feedforward (lições que nos permitem construir um futuro melhor, e que nos chegam sob a forma de conselhos úteis sobre coisas que podemos mudar).

O segredo do sucesso corporativo é trabalhar em harmonia com os outros. Se isso lhe parece sabedoria de jardim de infância, é porque é isso mesmo.

Os reality shows da televisão que apresentam competições profissionais dramatizam a verdade básica do argumento de Goldsmith. É o caso de O Aprendiz, de Donald Trump. Com muita freqüência, esse tipo de programa mostra que, na verdade, o que impede as pessoas de talento de progredir em suas carreiras é uma incapacidade básica de jogar — ou trabalhar — limpo.

Os indivíduos talentosos que aparecem nesses programas são tão competitivos que não cooperam com os colegas. Eles são tão cheios de si mesmos, que não ouvem seus clientes.
Relutam tanto a dar o devido crédito aos outros, tomando-o para si indevidamente, que acabam alienando possíveis aliados e parceiros.

Em vários episódios, um programa depois do outro, vemos profissionais, de modo geral brilhantes, inovadores e capazes, fracassando estrepitosamente porque se recusam a ouvir, a compartilhar, nunca dizem obrigado e se recusam a dizer que sentem muito.

É por isso que esses programas, tão sedutores aos egos das pessoas por suas promessas de progresso profissional, dedicam tanto tempo a desafios que giram em torno do trabalho de equipe. A estruturação dos programas em torno de empreendimentos participativos deixa claro como a necessidade de vencer pode levar o indivíduo à derrota.

Marshall Goldsmith – Wharton University



23/09/2008

Requisitos de Continuidade de Certificação (Continuing Certification Requirements - CCR).


O PMI utiliza as PDUs para quantificar os cursos aprovados e atividades profissionais exercidas pelas pessoas certificadas PMP e/ou PgMP, buscando garantir a manutenção destas certificações.


Por exemplo, participar de cursos e seminários são meios ideais para estar em dia com as melhores práticas de gerenciamento de projetos. Além disso, lembre-se que muitas atividades que você exerce profissionalmente podem também ser contabilizadas como PDUs.

Veja abaixo 10 maneiras de se obter PDUs:

Matricular-se em instituições oficialmente autorizadas pelo PMI (Registered Education Provider - R.E.P):
Existem no mundo mais de 900 PMI R.E.P.s,e os cursos oferecidos por elas são pré-aprovados, e dão direito a PDUs que atendem aos critérios do CCR.

Congressos Globais do PMI:
se você perdeu o último Congresso Global do PMI de 2007 na América Latina, em Cancun no México, tem agora a oportunidade de se registrar no próximo Congresso Global do PMI que será em Sydney - Austrália, nos dias 3 e 5 de março de 2008.Estes eventos oferecem ótimas oportunidades de networking com os colegas da profissão e dão direito a PDUs pelas palestras às quais você comparece.

Cursos dos PMI Components:
os PMI Components são os Capítulos e Grupos Específicos de Interesse (SIGs) e podem ser encontrados em todo o mundo. Os membros do PMI são bem vindos em participar destas comunidades e obterem vantagens nos eventos e programas educacionais. Todas as atividades oferecidas pelos Componentes do PMI são pré-aprovadas para obtenção de PDUs. Procure um Capítulo em sua região e se informe a respeito.

Seminários mundiais:
Seminários Mundiais são eventos que acontecem durante o ano e que oferecem atividades educacionais para profissionais de nível iniciante, médio e experiente, tanto para membros do PMI quanto para não membros. Nestes seminários você pode escolher uma das seguintes 5 áreas: Principais Competêcias em GP, Áreas de Aplicação Específica, Técnicas, Ferramentas e Habilidades Humanas e de Liderança e, por fim, Aplicações de Estratégias. Você pode se registrar no próximo Seminário Mundial que ocorrerá em Miami - Flórida, nos dias 17 a 20 de março de 2008.

eSeminars (Mundiais):
A vida do gerente de projetos nunca foi tão apertada. Um curso presencial obviamente tem muito mérito, mas os cursos online são meios convenientes de se obter PDUs. Os eSeminarios Mundiais são cursos que podem ser feitos pela internet e incluem discussões individuais e em grupos compostos por colegas de todo o mundo, proporcionando um feedback online vindo de instrutores qualificados.

Auto-estudo pela internet:
tudo que é necessário para fazer o curso de Metodologia e Mecanismos de Gerenciamento de Projetos é uma conexão à internet e mais ou menos 14 horas. Baseando-se no Guia PMBOK - Terceira Edição, este curso é uma ótima maneira de se obter 14 PDUs. Após a inscrição, você poderá acessar o curso online composto por 10 módulos em qualquer hora do dia, à sua conveniência, durante um período de um ano.

Atividades profissionais:
Se você publicar artigos sobre gerenciamento de projetos ou ministrar palestras sobre gerenciamento de projetos em eventos, estas atividades podem lhe render de 10 a 30 PDUs. O PMI possui uma lista padronizada de atividades profissionais que podem lhe render várias PDUs. Confira a relação no Manual do Programa CCR.

Auto-aprendizado direcionado:
Obter PDUs compartilhando os conhecimentos de gerenciamento de projetos com os seus colegas. O PMI reconhece atividades que envolvem estudos ou pesquisas conduzidas pessoalmente. Estas atividades podem ser discussões, sessões de coaching com colegas ou clientes utilizando materiais informativos tais como CD-ROMs, artigos, livos, videos e manuais de instrução. É importante observar que o profissional pode obter no máximo 15 PDUs para estas atividades durante um ciclo CCR (vide o Manual do Programa).

Serviço voluntário:
Você pode ganhar até 20 PDUs por ciclo CCR oferecendo os seus serviços profissionais em uma organização fora do seu ambiente de trabalho profissional. Você pode trabalhar como um diretor (ou vice-presidente) eleito ou como um voluntário de uma organização de gerenciamento de projetos. Ou ainda, você pode oferecer os seus serviços como gerente de projetos/programas para a comunidade ou para um grupo de caridade. Preencha o formulário online de voluntariado do PMI indicando a oportunidade do seu interesse.

Programas educacionais de provedores externos:
se nenhuma das opções acima lhe atender, o PMI pode reconhecer atividades educacionais relevantes ou programas oferecidos por organizações não registradas no PMI. Neste caso, você deve utilizar a fórmula abaixo para calcular o número de PDUs:
Uma (1) - hora de aprendizado relacionado ao gerenciamento de projetos em uma atividade estruturada ou curso é igual a uma (1) PDU.