29/09/2008
Função de GERENTE DE PROJETO no Estado do RJ
Saiba mais sobre a implantação do Escritório de Gerenciamento de Projetos no Estado do Rio de Janeiro.
COMUNICAÇÃO
PMI-Rio de Janeiro
SITE DO EGP-RIO
25/09/2008
O que o trouxe aqui não o levará adiante (resumo do artigo original)
Seu livro "O que o trouxe aqui não o levará adiante: como as pessoas de negócios bem-sucedidas podem se tornar ainda mais bem-sucedidas" [What got you here won’t get you there: how successful people become even more successful] mostra o poder da estratégia de Goldsmith que reside em sua simplicidade. Não há fórmulas extravagantes para se tornar um chefe melhor, nenhum artifício terapêutico, nenhum método secreto ou técnicas patenteadas. Não há parábolas longas de gente mexendo em queijos ou icebergs que derretem.
Na verdade, se nos desvencilharmos de todo linguajar corporativo depararemos com uma verdade notável: O que o trouxe aqui não o levará adiante não é, na verdade, um livro para empresas. É um livro de etiqueta.
Mais centrado no comportamento interpessoal básico do que em técnicas refinadas de administração, o insight básico de Goldsmith é de que boas maneiras são sinônimo de boa administração.
Um companheiro tácito para o livro de Stephen Covey, "Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes", o livro de Goldsmith é estruturado em torno dos maus hábitos que impedem as pessoas extremamente bem-sucedidas de serem mais bem-sucedidas ainda.
O autor observa que, em um certo nível profissional, nem a inteligência nem as habilidades explicam o fato de que algumas pessoas continuem a progredir enquanto outras estacionam em determinado patamar e dali não saem. O que diferencia uma da outra, diz ele, nada tem a ver com as habilidades de cada um, sua experiência e seu preparo — mas tem tudo a ver com seu comportamento.
Os maus hábitos de cada um
1. Vencer sempre: a necessidade do indivíduo hipercompetitivo de ser melhor do que os outros “está na base de quase todos os seus problemas comportamentais”.
2. Agregar valor demais: o indivíduo não consegue se conter e fica o tempo todo tentando melhorar idéias perfeitamente viáveis de seus colegas ou subordinados. “É extremamente difícil”, observa Goldsmith, “para as pessoas bem-sucedidas, ouvir de outros alguma coisa que elas sabiam sem com isso passar uma mensagem do tipo (a) ‘eu já sabia disso’ e (b) ‘há um jeito melhor de fazê-lo’.” A falácia desse tipo de comportamento é que, embora possa melhorar um pouco a idéia, reduz drasticamente a dedicação do outro a ela.
3. Ser muito crítico: “Não é correto criticar quando se pede a alguém que dê sua opinião [...] mesmo que você faça uma pergunta e concorde com a resposta. Elimine a crítica desnecessária”.
4. Fazer comentários destrutivos: todos somos tentados a nos comportar de maneira insensível ou mesquinha de vez em quando. Contudo, quando sentirmos o desejo de criticar, deveríamos ficar atentos para o fato de que comentários negativos gratuitos podem interferir em nossa relação de trabalho. “A questão, na realidade, não é saber se isso ou aquilo é verdade ou não, e sim se vale a pena.
5. Sempre começar uma frase com “Não”, “Mas” ou “Contudo”: se prestarmos atenção, “veremos como as pessoas impõem essas palavras aos outros para ganhar ou consolidar seu poder. Veremos também como as pessoas ficam tremendamente ressentidas por causa disso, conscientemente ou não, e o modo como esse comportamento sufoca a discussão, em vez de promovê-la”.
6. Dizer ao mundo como somos inteligentes: “Essa é outra variação da nossa necessidade de vencer.”
7. Falar quando se está nervoso: ver número 4.
8. Negatividade, ou “Deixem-me explicar por que isso não vai funcionar”:Comportamento de “negatividade pura e sem adulteração, porém disfarçada pelo desejo de ajudar”.
9. Reter informações: Até mesmo as pessoas mais bem-intencionadas fazem isso o tempo todo. “Agimos desse modo quando estamos ocupados demais para repassar a alguém informações importantes. Agimos assim quando delegamos uma tarefa a nossos subordinados mas não gastamos tempo com eles mostrando exatamente como queremos que a tarefa seja executada.”
10. Deixar de reconhecer o mérito de alguém: “Este comportamento é primo do anterior.”
11. Exigir crédito por algo que não fizemos: Faça uma lista de todas as vezes que elogia a se mesmo durante o dia. Depois, passe em revista a lista para ver se merecia mesmo tanto crédito.
12. Dar desculpas: fazer isso de forma ríspida (culpando o trânsito por nossas falhas, ou a secretária, ou qualquer coisa que não seja nós mesmos) e sutilmente (através de comentários autodepreciativos sobre como costumamos sempre nos atrasar, ou adiar os compromissos, ou perder o bom humor. Em outras palavras: “É assim que eu sou”).
13. Apegar-se ao passado: “Entender o passado é perfeitamente admissível se o que está em jogo é aceitar o passado. Mas se você está preocupado em alterar o futuro, entender o passado não vai ajudá-lo nessa empreitada.”
14. Privilegiar os favoritos: esse tipo de comportamento cria bajuladores; premiar bajuladores cria líderes superficiais.
15. Recusar-se a pedir desculpas. “Quando você diz, ‘Sinto muito’, você ganha aliados, e mais do que isso, ganha parceiros.” 2
16. Recusar-se a ouvir: ‘Pouco me importa o que vai acontecer a você’; ‘Não compreendo você’; ‘Você está errado’; ‘Você é um idiota’, e ‘Você está desperdiçando meu tempo’.
17. Deixar de expressar gratidão. “A gratidão não é um recurso escasso, tampouco um recurso caro.É tão abundante quanto o ar. Nós a inspiramos, porém nos esquecemos de expirá-la.” Goldsmith aconselha a quebrar o hábito de nunca agradecer, agradecendo, e ao maior número possível de pessoas ao nosso alcance, sem nunca cansar.
18. Castigar o intermediário: esse hábito é um híbrido sórdido dos números 10, 11, 19, 4, 16 e 17, com uma forte dose de ira misturada.
19. Passar adiante a responsabilidade: Trata-se de um atributo negativo tão importante quanto qualidades positivas como capacidade mental, coragem e inventividade.”
20. Uma necessidade excessiva de “me” colocar no centro: fazer “dos nossos vícios virtudes” porque expressam quem somos resulta em lealdade equivocada.
Goldsmith inclui ainda:
- obsessão pela meta ou, um envolvimento em um grau tão elevado pelo cumprimento de uma meta que acabamos perdendo pé da razão pela qual trabalhamos tanto, e o que de fato vale a pena na vida.
- Fim do feedback (mais preocupado com um passado que não volta, com uma ênfase crítica) e início do feedforward (lições que nos permitem construir um futuro melhor, e que nos chegam sob a forma de conselhos úteis sobre coisas que podemos mudar).
O segredo do sucesso corporativo é trabalhar em harmonia com os outros. Se isso lhe parece sabedoria de jardim de infância, é porque é isso mesmo.
Os reality shows da televisão que apresentam competições profissionais dramatizam a verdade básica do argumento de Goldsmith. É o caso de O Aprendiz, de Donald Trump. Com muita freqüência, esse tipo de programa mostra que, na verdade, o que impede as pessoas de talento de progredir em suas carreiras é uma incapacidade básica de jogar — ou trabalhar — limpo.
Os indivíduos talentosos que aparecem nesses programas são tão competitivos que não cooperam com os colegas. Eles são tão cheios de si mesmos, que não ouvem seus clientes.
Relutam tanto a dar o devido crédito aos outros, tomando-o para si indevidamente, que acabam alienando possíveis aliados e parceiros.
Em vários episódios, um programa depois do outro, vemos profissionais, de modo geral brilhantes, inovadores e capazes, fracassando estrepitosamente porque se recusam a ouvir, a compartilhar, nunca dizem obrigado e se recusam a dizer que sentem muito.
É por isso que esses programas, tão sedutores aos egos das pessoas por suas promessas de progresso profissional, dedicam tanto tempo a desafios que giram em torno do trabalho de equipe. A estruturação dos programas em torno de empreendimentos participativos deixa claro como a necessidade de vencer pode levar o indivíduo à derrota.
Marshall Goldsmith – Wharton University
23/09/2008
Requisitos de Continuidade de Certificação (Continuing Certification Requirements - CCR).
Auto-aprendizado direcionado:
21/09/2008
1º Encontro de Gerenciamento de Projetos para o Empreendimentos de Infra-estrutura.
Será nessa quarta-feira, dia 24/09, sorteio de vagas GRATUITAS para o 1º Encontro de Gerenciamento de Projetos para o Empreendimentos de Infra-estrutura.
Para participar do sorteio, basta acessar até a terça-feira, dia 23/09, o link http://200.186. 122.249/evento/ infra_2008/ sorteio.asp e preencher seu cadastro.
Os ganhadores receberão as instruções para realizarem suas inscrições na manhã do dia 24/09, quarta-feira.
Evento realizado pelo Project Management Institute (PMI) do Rio de Janeiro em parceria com a Option Brasil, com a presença dos maiores especialistas em gerenciamento de projetos.
Executivos das principais empresas do setor estarão frente-a-frente para debater os rumos do mercado, desafios, tendências e perspectivas para a área de gerenciamento de projetos.
Informações: (21) 2516-0707 ouinfraestrutura@ optionbrasil. com.br
26 de Setembro de 2008, sexta-feira
08h00 Credenciamento
09h00 Abertura
09h30 às 10h30 Evolução de um Sistema de Gerenciamento de Projetos para um Caso Real em Projeto de Infra-Estrutura / Palestrante: Marta Gallego
10h30 às 11h00 Coffee-Break
12h00 às 14h30 Almoço Livre
15h30 às 16h30 Gestão de Projetos de Engenharia em Grandes Empreendimentos / Palestrante: Marco Túlio Duarte Rodriguez
16h30 às 17h00 Coffee-Break
17h00 às 18h30 Mesa-Redonda Novos Paradigmas para o Gerenciamento dos Empreendimentos dos Próximos Anos
OBJETIVO
Incentivar o desenvolvimento da disciplina Gerenciamento de Projetos nos empreendimentos de infra-estrutura, especialmente em energia, transporte e infra-estrutura social, entre outros segmentos.
Difundir temas de ponta relacionados a conceitos, práticas e ferramentas utilizadas para melhorar o desempenho dos projetos.
Promover a eficiência da gestão nas organizações dos segmentos de energia, transporte e infra-estrutura social, entre outros.
Discutir novos paradigmas para o desenvolvimento dos empreendimentos para atender a enorme demanda do cenário brasileiro e internacional.
Possibilitar intensa troca de experiências entre profissionais que se destacam na área, bem como a discussão sobre melhores práticas e tendências em gerenciamento de projetos e a análise de casos reais, vivenciados por importantes organizações.
PÚBLICO-ALVO
O 1º Encontro de Gerenciamento de Projetos para Empreendimentos de Infra-estrutura irá reunir cerca de 300 profissionais, entre:
Executivos e Profissionais que atuam em planejamento e gerenciamento de projetos.
Executivos e Profissionais de empresas das áreas de Engenharia, Construção e Equipamentos.
Profissionais de empresas provedoras de serviços e produtos na área de gerenciamento de projetos.
Acadêmicos e Estudantes de Pós-Graduação e Mestrado em áreas relacionadas ao gerenciamento de projetos.
Formadores de opinião nos segmentos de energia, transporte e infra-estrutura social, entre outros.
Representantes da Imprensa.
PREÇOS
Inscrições pagas a partir de 16/9
Participantes filiados ao PMI-Rio R$ 590,00
Participantes filiados ao PMI em outros Chapters R$ 640,00
Não-filiados R$ 690,00
Desconto adicional de 5% para grupos de 10 ou mais participantes (*)
Desconto para Empresas Parceiras: 10%. (Clique aqui para checar a relação de empresas e parceiros)
Mais informações sobre a filiação ao PMI-Rio, veja aqui.
Certificado de Participação 7 PDUs Coffee-Breaks
19/09/2008
Hoje é Sexta-Feira!! Uffff
Não pense num fundo preto com bolas brancas!
Muito provavelmente, vc enxergou o fundo preto. Isso ocorre pq o nosso cérebro não reconhece literalmente a palavra “não” e processa o que se segue imediatamente.
Por esse motivo, muitas placas já estão sendo trocadas, tal como o antigo “Não Fume” passando a ser “Proibido fumar”.
Isso demonstra que a nossa mente tem áreas de programação e que isso é realizado por intermédio de palavras.
É disso que se trata a NPL, ou Programação Neuro-Linguísitica, técnica que surgiu nos EUA na década de 70.
Quer saber mais? Faça o download do artigo que fala um pouco mais sobre isso.
16/09/2008
Visão de Processos
Teoria do Conhecimento - parte III
- lobistas que geram conhecimento que não existe, mas baseado em fofocas (rádio-corredor);
- oportunistas que levam fama e geram um conhecimento que não veio deles;
- conhecimento baseado em cópias de outros autores;
- scramble eggs, ou seja, jargões técnicos complexos que fica difícil duvidar que não seja verdadeiro;
14/09/2008
PMI Educational Foundation
Abaixo, uma mensagem do PMIEF Chief Operating Officer, Gregory Balestrero.
10/09/2008
Teoria do Conhecimento - parte II
- se baseiam, primeiramente, nas provas disponíveis e, mesmo assim, deixam em aberto possibilidades que não são eliminadas por essas provas.
- sabem que crenças racionais não costumam ser compostas por palavras do tipo "todos..." ou "nunca...".
- apesar de reconhecerem que há a possibilidade da crença corresponder a uma verdade, ela não deixa de ter a possibilidade de ser irracional. Talvez, o que falte seja alguma prova ou uma boa formulação de idéias e raciocínios. Da mesma forma, nem toda crença racional é verdadeira, apenas tem mais chances de ser.
- observam as provas com um fim: ela somente existe se consegue persuadir as pessoas a acreditarem na crença a qual sustenta.
- acreditam que mesmo sem provas, uma crença pode se sustentar observando os passos de um raciocínio e com argumentos hipotéticos ("suponha que...").
- se perguntam se a crença é justificada, se é algo melhor para conseguir a verdade do que a sua recusa.
08/09/2008
A arte de DELEGAR
- Se um líder não aprende a arte da delegação, então ele nunca estará na posição de orientar um time de ponta. Líderes que não podem ou, simplesmente, não delegam criam gargalos para a produtividade e sucesso. Nem todas as questões demandam a atenção de um líder. Delegue!
- Delegue o máximo de suas responsabilidades do dia a dia de maneira que possa ter tempo livre para desempenhar seu papel de líder. Dê mais atenção para os assuntos de longo prazo, seus objetivos, metas e visão.
- Observe os funcionários sob seu comando que estão prontos para conquistar novos mundos - essa é a hora primária de delegar trabalhos a eles.
- Delegando, as decisões inteligentes são realizadas por funcionários conhecidos de todos níveis, assim, os executivos da alta gestão estão livres para planejar o futuro e exercitar a criatividade. Dê poderes para aqueles que favorecem a suas tomadas de decisão e então, judiciosamente, delegue.
- A todo instante, o líder deve se perguntar se sua tarefa pode ser feita por alguém . Se sim, certamente pode ser delegada. O líder deve focar no desempenho das tarefas as quais uma outra pessoa não possa fazer... tal como, planejamento de longo prazo, pensamento estratégico, e a próxima "grande invenção" que direcione a empresa para fente.
- Para quebrar o ciclo vicioso da falta-de-tempo, um líder precisa de pessoas certas para que possa delegar. E, ainda, precisa do desejo de investir tempo que será tomado para treinar essas pessoas certas para desempenhar as tarefas.
Se vc quiser realizar grandes projetos e ocasionar grandes impactos de produtividade, vc deve aprender a delegar.
O Patrocinador
Este é o título do artigo publicado por Terence Cooke Davies, Ph.D, no congresso realizado pelo PMI em Edinburgh / Escócia no ano 2005. O escrito correu o mundo e gerou uma série de outros trabalhos, como este que está disponível para download, em português. (fonte: site http://www.pmimg.org.br/ (PMI MG).
04/09/2008
Gerenciamento por Objetivos
Existem quatro ingredientes comuns aos programas de administração por objetivos:
- A especificidade;
- A decisão participativa;
- Um período de tempo determinado;
- O feedback de desempenho.
Os objetivos devem ser SMART, ou seja, claros. Não se deve confundir objetivos com desejos tais como cortar custos, melhorar os serviços ou aumentar a qualidade. Estas intenções precisam ser convertidas em metas tangíveis, que possam ser avaliadas e mensuradas.
E tudo isso, deve ser acordado entre o superior e o subordinado e, principalmente, como será a forma de avaliação de cada objetivo atingido.
Daí, a necessidade de se ter um tempo determinado para o objetivo ser atingido.
Não deixe para avaliar somente no fim, mas sim todo o progresso, continuamente, e verifiar se há desvios em relação às metas estabelecidas. Isso exigirá feedback contínuo aos executores, para que possam monitorar e corrigir suas próprias ações.
A administração por objetivos é mais eficaz quando as metas são suficientemente difíceis, a ponto de exigir um certo esforço das pessoas, um deslocamento da rotina, um salto em busca da superação, contanto que as metas e as expectativas sejam realizáveis e realistas quanto ao seu ambiente.
03/09/2008
Teoria do Conhecimento - parte I
___________________________________________________________________
Toda pessoa tem a sua crença.
Quase todo mundo acredita que o mundo é redondo, que possui um nariz e um coração e que 2 + 2 = 4. Mas, também há os que se discordam:
Quando as pessoas discordam, normalmente, trocam argumentos e provas e tentam persuadir-se mutuamente. Com uma certa frequência acabam-se ofendendo.
"Isso é maior mentira!!!", "Só vc para acreditar nisso!!!", "Isso é vc que está dizendo!"...
Nas argumentações, é difícil alguém dizer "Isso é verdade", "Agora, tenho boas razões para acreditar", "Então, passarei a acreditar nisso".
Uma vez dentro de uma discussão com argumentos, é lógico que queremos que as nossas crenças sejam verdadeiras em vez de falsas; queremos ter boas razões em vez de más para acreditar nelas.
A teoria do conhecimento ocupa-se destas propriedades, da diferença entre crenças boas e más.
A sua importância na filosofia tem origem em duas fontes, uma construtiva e outra destrutiva.
A fonte construtiva é que os filósofos cansados em acreditar em mitos e "achismos", tentaram encontrar as melhores formas de obter verdades. Daí, por exemplo, que surgiu o famoso método científico para que se pudesse chegar a maior possibilidade de se ter algo verdadeiro. O racionalismo, o empirismo e o bayesianismo, são filosofias construtivas desta espécie.
A fonte destrutiva é que os filósofos frequentemente se viam dentro de conflitos entre dois sistemas de crenças. Por exemplo, as pessoas religiosas tentam encontrar razões filosóficas para acreditar em Deus, e as pessoas anti-religiosas da mesma forma tentam encontrar razões filosóficas para mostrar que é irracional acreditar em Deus.
A teoria do conhecimento ― ou epistemologia ― está igualmente envolvida na tentativa de encontrar melhores formas de adquirir crenças tomadas como verdadeiras e de criticar as que já são creditadas como verdadeiras.
Um ideal epistemológico muito simples é o da coerência, isto é, ter crenças que não apenas têm individualmente sentido, mas que se ligam num padrão com sentido.
Por exemplo:
"Eu acredito que todos os gatos são inteligentes!" "Eu acredito que todo animal é estúpido". Deu para perceber que as minhas crenças são incoerentes. Não podem ser todas verdadeiras, e a partir de algumas delas posso dar boas razões para discordar de outras.
Muitas vezes as pessoas se enganam. Veja só:
Uma mãe recebe notificações da escola do filho dizendo que ele se mete em lutas quase todo o dia. Ela fica sabendo pelos próprios professores que todos na escola têm receio dele. Sabe inclusive que muitas outras crianças estão proibidas de brincar com ele. Ela, a mãe, ainda assim, procura e encontra motivos para enganar a si mesmo e crer que o seu filho é um anjinho amoroso: as crenças de tal pessoa não são coerentes.
Algo que o ser-humano já aprendeu é que não dá para exigir coerência nas crenças de mães para com seus filhos, não é?
No Mundo Corporativo por que razão deveremos querer que as nossas crenças sejam coerentes?
Uma das razões é que as crenças incoerentes têm tendência para incluir muitas crenças falsas o que pode levar todos para uma desilusão, pois um dia a realidade chega para todos.
Outra razão é que crenças incoerentes não se sutentam. São difíceis de defender perante pessoas bem informadas que as desafiem ou ataquem.
Assim, a coerência é um ideal que devemos ter sistematicamente em todos os nossos pensamentos, crenças, projetos e filosofias.
Isto não significa que todas as nossas crenças serão sempre totalmente coerentes.
Todos nós estamos sempre sujeitos a maus raciocínios e auto-enganos. Somos assim. Mas é um ideal direcionador que podemos tentar realizar.
Note que esse mesmo ideal pode ser um direcionador inverso, pois momentâneamente podemos procurar não seguir a coerência, de forma a ter ideias novas e interessantes.
Na próxima parte, falaremos dos conceitos básicos da Teoria do Conhecimento.