Será??? Será??
absss,
Aproveite o seu final de semana!
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Todas as questões respondidas sobre as atualizações das 4 Normas Globais do PMI
Por 25 anos, o PMI definiu a norma para a profissão de gerenciamento de projetos. Começou com o simples PMBOK® Guide e agora está ampliado em 12 normas na PMI Library— 4 das quais foram atualizadas.
Veja o vídeo (em inglês) da equipe de representantes que explica o que vem coim o desenvolvimento dessas atualizações e que mudanças se esperam .
Toda crise tem sete fases.
Fase 1. Não há problema na economia, diz a autoridade econômica, é tudo boato.
Fase 2. Sim, temos um problema mas tudo está sob controle.
Fase 3. O problema é grave mas medidas corretivas já foram tomadas.
Fase 4. O problema é muito grave mas as medidas emergenciais surtirão efeito.
Fase 5. Pânico geral e salve-se quem puder.
Fase 6. Comissões de inquérito e caça aos culpados.
Fase 7. Identificação e prisão dos inocentes.
Os Estados Unidos e a Europa estão na fase 5. Brasil, China e Índia estão na Fase 3. Precisamos nos proteger contra a possibilidade de chegarmos na Fase 5, quando basta um entrevistado na televisão afirmar “que esta crise é igual ou pior que a de 1929”, como vários já falaram, ou escrever no jornal “as conseqüências da crise chegaram definitivamente no Brasil”, como já foi publicado, e gerar pânico por aqui.
Não, a crise ainda não chegou no Brasil, ainda estamos na Fase 3 e mesmo se crescermos 0% este ano, o que ninguém prevê, toda empresa irá vender a mesma coisa no ano que vem. Sua promoção pode estar em risco mas não o seu emprego.
Ademais esta crise nada tem a ver, nem terá, com a severidade da crise de 1929, quando 25% dos trabalhadores perderam seus empregos e que durou até 1940 com 14%. Na pior das hipóteses, o desemprego nos Estados Unidos aumentará 3%, mesmo assim só por 24 meses.
Se tivessem líderes administrativos socialmente responsáveis, eles já teriam ido a público garantir que manteriam o nível de emprego de suas empresas nos próximos 12 meses. Hoje custa mais para se treinar um novo funcionário do que para mantê-lo fazendo algo por 12 meses.
Depois que Alan Greenspan e Nouriel Roubini saíram dizendo que a crise era igual à de 1929, todos os americanos pararam de gastar, aumentando sua poupança e prevendo o pior. Ninguém sabe quem serão os 25% de desempregados. Quando 100% dos consumidores param de gastar por um único mês, cria-se uma espiral recessiva imprevisível. Outra alternativa seria alertar os 3% que talvez sejam demitidos para economizar, para que os 97% possam manter normalmente suas compras evitando a espiral recessiva.
Na crise de 1929, 4.000 bancos quebraram, e a mera referência a 1929 como fizeram Greenspan e Roubini, leva pessoas leigas a correr para os bancos, o que aconteceu agora na Europa.
A imprensa perdeu a capacidade de filtrar e processar informação premida pelo tempo exíguo para colocar tudo na internet. Publicam o que vier, especialmente se for notícia ruim.
Nenhum banco comercial irá quebrar, nenhum ainda quebrou nos EEUU, e mesmo se forem um ou dois, nada se compara com 4.000. Bancos sempre quebram mas ninguém percebe. Mesmo se quebrarem, o seu dinheiro, ao contrário de 1929, está no fundo DI e não no Banco. O Fundo DI está no SEU NOME e dos demais cotistas, e se um banco brasileiro quebrar, o que não vai acontecer, seu dinheiro está salvo. No máximo você terá de esperar uma semana para a troca de administrador do seu fundo. O dinheiro está aplicado em títulos do tesouro em SEU NOME, não do Banco.
Deixar o dinheiro onde está é o mais seguro. Se você resgatar o seu fundo DI, o dinheiro cai na sua conta, e se o banco quebrar justo neste dia, você vira um credor do banco. Nossos bancos estão recebendo depósitos dos apavorados estrangeiros. Muita gente em pânico está saldando suas cotas em fundos de ações e o seu gestor é OBRIGADO a vender uma ação mesmo com ela caindo 20% no dia, algo que você jamais faria.
Acionistas majoritários não estão em pânico, nem podem nem querem vender suas ações. Só os minoritários se sentem uns idiotas porque não venderam na “alta”.
Não temos bancos de investimento no Brasil. De fato, Roberto Campos implantou neste país este mesmo modelo americano que está ruindo, mas felizmente foi uma lei que “não pegou”. Problema a menos.
Só temos bancos comerciais, e estes são muito bem controlados pelo Banco Central. Além do mais, nossos bancos têm dono, e por isto estão pouco alavancados, 4 a 5 vezes, contra 20 a 25 vezes dos bancos de investimentos americanos.
O Brasil não está alavancado. Nossos créditos diretos ao consumidor não passam de 36% do PIB, e devem crescer para 40% no ano que vem. Os Estados Unidos estão alavancados em 160% do PIB e é esta desalavancagem súbita que está causando problemas.
Nosso Banco Central, adotou o que venho alertando há anos a países e famílias - a política de ter reservas para os dias de crise e hoje temos US$ 200 bilhões. Pela primeira vez o Brasil tem reservas para sustentar uma crise duradoura, sem ter que se endividar para cobrir furos de caixa.
Temos um sistema financeiro dos mais modernos e rápidos do mundo implantado devido à inflação galopante dos anos 90. Nos Estados Unidos demora-se duas semanas para se descontar um cheque entre bancos, por isto o sistema travou. Nenhum banco confia em outro banco numa crise destas.
Esta é a hora para disseminar a nossa força, as nossas reservas, a competência de Henrique Meirelles, primeiro administrador financeiro (Coppead) a comandar o nosso Banco Central, e já se nota a diferença. Está na hora de mostrarmos ao mundo que como a China e Índia, nós vamos crescer via mercado interno, com produtos populares, tese que há anos venho defendendo.
Esta é a hora de mostrar o que DÁ CERTO no Brasil em vez de conseguir fama no rádio e na televisão mostrando o que poderia dar errado.
Lembre-se que os verdadeiros culpados já estão se movimentando para culpar os inocentes, e assim saírem incólumes e mais poderosos.
Stephen Kanitz
stephen@kanitz.com.br
Gerenciar projetos é lidar com a incerteza. O ponto é eliminá-las o quanto for possível com planejamentos cuidadosos, e lidar com os inevitáveis unknown-unknowns adequadamente.
Esse terceiro ponto de Deming, aplicado ao gerenciamento de projetos, elimina muito da incerteza existente nos projetos por utilizar uma estrutura de trabalho invariável que pode ser continuamente melhorada.
Ponto 4: O Custo do Ciclo de Vida do Produto
O título acima está alterado, e geralmente é algo como “Pare de tomar decisões puramente na base do custo.” Deming quer uma perspectiva da fábrica e falar da importância dos fornecedores. É uma busca pelas relações de longo prazo que levam a uma lealdade e a uma melhoria mútua. O fator chave é que olhando toda a fotografia, geralmente não é mais barato trocar de fornecedores todas as vezes baseadas no custo, pois vc pagará por isso de outras formas a longo prazo.
Em projetos, há duas aplicações.
Primeiro, é i mportante reconheceer os custos e os benefícios de um projeto em termos do sistema como um todo e não somente na visão do projeto, ou de um departamento específico ou cliente que paga por isso.
Segundo, considere os custos e os benefícios de um projeto pelo completo tempo de vida esperado dos entregáveis finais, não somente a duração do projeto que os criou.
O Sistema por Inteiro
Para ser verdadeiramente eficaz, os projetos devem estar linahdos com o sistema inteiro no qual ele está inserido. Muitos projetos provocam danos não previstos para os fornecedores e para os clientes finais por não terem sido considerados no projeto. Quando isso acontece, retrabalho e consertos emergenciais geralmente são necessários. Muitas vezes, esses esforços incorrem em custos significativos e não resultam em um bom resultado para todos os envolvidos.
Além disso, falta de ampla consideração pode incorrer em mais custo total para a organização, mesmo quando o departamento que patrocinou o projeto, economizou o dinheiro.
Com a mentalidade de um comum silo de centro de custo dentro das origanizações, é muito comum os gerentes funcionais não se importarem sobre os custos de outros departamentos, pois não são responsáveis pelo orçamento daquele departamento, somente dos seus.
Esse é um exemplo de um dos benefícios de se ter uma equipe independente de gerenciamento de portfolio e de projetos. Projetos podem ser executados na luz do que é melhor para a empresa como um todo.
O Tempo Total de Vida
Quantas oportunidades aparecem para o gerente de projetos que foca na visão de curto prazo para buscar atalhos e atender às restrições do projeto? Geralmente, é esse tipo de oportunidade que apaga as oportunidades mais importantes de melhoria da qualidade e de resultados de longo prazo...
O que adianta planejar um projeto de tal forma que a produção real do entregável seja mais rápida e menos custosa, porém com manutenção cara e frustante. Provavelmente, seria mais válido se, nesse mesmo projeto, demorasse um pouco mais na execução para que os custos de manutenção diminuissem drasticamente.
Muitas vezes os gerentes de projetos focam em minimizar o escopo, e o Standish CHAOS report mesmo suporta essa medida como uma dentro do sucesso do projeto. Essas oportunidades perdidas são difícieis de quantificar.
Durante a execução do projeto, é comum achar oportunidades de melhorar a qualidade. A triste realidade é que muitos gerentes de projetos, de uma maneira ou de outra, desencorajam qualquer idéia da equipe que resulte em aumento de escopo, consuma cronograma e aumente o orçamento.
Dr. Deming diria para pensar grande, pensar a longo prazo.
Josh Nankivel (July 31, 2008)
Josh Nankivel é um Gerente de Contas de Projeto de Planejamento & Controles e fornecedor do sistema da missão LDCM, um projeto em conjunto da USGS e NASA.