10/04/2013

Lei de Murphy

"Se há 2 maneiras de fazer alguma coisa, e uma delas pode resultar em um desastre, 
então alguém irá fazê-la"

Esta é leitura original da Lei de Murphy, e que depois virou um dos princípios mais populares da gestão de riscos.

Em 1949, na Base da Força Aérea da Califórnia, oficiais engenheiros (entre eles Edward A. Murphy) conduziam testes para determinar a tolerância humana à aceleração/desaceleração.
Em um dos experimentos, a equipe usou um trenó foguete chamado "Gee Whiz" tripulado pelo  coronel John Paul Stapp e carregava em si um conjunto de 16 sensores presos às cintas que envolviam  o corpo do coronel.
 
Havia 2 maneiras de prender cada sensor às cintas, mas apenas uma delas era indicada para a perfeita leitura. Ao realizar o experimento, viu-se que a leitura era zero porque alguém, metodicamente, prendeu os 16 sensores  da forma errada. Murphy, ao analisar o motivo do experimento não ter dado certo, resmungou sobre o técnico que instalou os sensores: "se há duas formas de fazer alguma coisa e uma delas vai resultar em um desastre, é assim que ele vai fazer"

Essa história ficou registrada em uma coletiva de imprensa dada pelo coronel Stapp, conhecido por seu senso de humor, ao dizer que a segurança da equipe do trenó foguete deveu-se à Lei de Murphy. Ele disse à imprensa que a Lei significava que "Tudo que pode dar errado, dará errado"

A Lei de Murphy passou a ser utilizada pela indústria e publicações aeroespaciais e, logo depois, caiu na cultura popular, tendo inclusive sido transformada em livro nos anos 70.