17/06/2008

PENSADORES POLÍTICOS


PARA LÍDERES/ GESTORES
Maquiavel (1469 - 1527) ao refletir sobre a liberdade de sua época elaborou uma teoria de como se constitui o Estado moderno. Ele gastou bastante tempo refletindo, pesquisando e observando os assuntos entre os homens até criar as técnicas da política. A partir daí, a política passou a ser entendida como uma disciplina autônoma, separada da moral e da religião.

Logo no começo de sua grande obra "O príncipe", Maquiavel diz que as coisas devem ser estudadas como elas são e que deve ser observado o que se pode e é necessário fazer, e não aquilo que
seria certo fazer - baseado em alguma moral.

Certamente, todos nós gostaríamos ser amados por todos. Mas, quando um de nós está em um papel de gestor, algo tão simples na teoria se torna complexo na prática. Todos os dias o gestor sobe em um palco para gerenciar uma platéia de conflitos.

Maquiavel, tendo uma vista pessimista da índole humana, aconselhava:

"Na dúvida se é melhor sermos amados do que temidos, ou vice-versa. (...)..., é muito mais seguro sermos temidos do que amados... ".


Os funcionários não devem levar para o lado pessoal um gestor linha-dura, caso ele se mantenha dentro dos limites do respeito e da dignidade. Gerenciar conflitos e sofrer pressão de diversos lados não é para qualquer um.

Apesar das técnicas de Maquiavel serem direcionadas à decadência da índole humana, o ponto central é a identificação de uma nova moral que é a do homem político que constrói e colabora para a união; uma moral imanente, mundana, que vive no relacionamento entre os homens.
PARA EQUIPES

O filósofo inglês Thomas Hobbes (1588 - 1679) disse que quando os homens estão em sua condição natural, eles se jogam uns contra os outros pelo desejo de poder, de riquezas, de propriedades.

"homo homini lupus" (o homem é o lobo do homem).

Com o passar do tempo, os homens percebem a necessidade de estabelecer entre eles um acordo que impeça o desencadear dos egoísmos e a destruição mútua, e com isso obter sua própria conservação e uma vida mais confortável. Isto é, sair da miserável condição de guerra permanente que é a conseqüência das paixões naturais.

Em uma equipe recém-formada, há grande probabilidade dos seus membros entrarem em ciclos constantes de conflitos. Afinal, os papéis não estão firmes, ninguém se conhece o suficiente para fazer valer uma opinião contrária, todos querem um lugar ao sol, e a autoafirmação é uma guerra. A mlehor técnica é procurar realizar acordos, definindo processos, procedimentos e arbitrariedade formal para as decisões

PARA TODOS
Para Rousseau (1712 - 1778) existe uma condição natural dos homens que é de felicidade, de virtude e de liberdade. Os homens nascem livres e iguais, mas em todo lugar estão acorrentados. Na prática, os homens não nascem nem livres nem iguais, só se tornam assim através de um processo político. Porém, mesmo assim os homens não podem renunciar a esses bens essenciais de sua condição natural.

Apesar dos conflitos, das chateações, das frustrações que o mundo corporativo frequentemente nos impõe, não devemos desisitir nunca de buscar a felicidade no trabalho, procurar ser de grande valia para a empresa e se sentir livre na ato de pensar e agir.

Slavery (Escravidão). Obra do designer gráfico Paul J. Grzymkowsky.
Disponível na página: www.paulspageofpain.com/cg.html

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom!