19/02/2010

Crise 2009 foi pior para empresas que não tinham gestão adequada de riscos

Para Ernst & Young, os conselhos de administração deveriam ser menos burocráticos e mais rigorosos se quiserem evitar surpresas financeiras desagradáveis.

04 Jan 2010
FONTE - CIO Brasil

O relatório 'Meeting today's financial challenges', criado pela auditoria e consultoria Ernst & Young com o intuito de mapear os desafios financeiros das organizações, aponta que muitas empresas foram atingidas de forma mais severa pela recente crise internacional por conta da falta de planos eficazes para monitorar e mitigar o impacto de riscos externos.

Um dos motivos para esse cenário, de acordo com o diretor da Ernst & Young Antonio Cocurullo, está no fato de que a maioria dos conselhos de administração e comitês de auditoria das empresas trata a gestão de riscos de forma burocrática.

As próprias empresas consultadas pelo estudo confirmam essa postura. Somente 13% dos 153 membros de comitês de auditoria ouvidos classificaram sua função de gerenciar riscos como muito eficaz. Ao mesmo tempo, quatro em cada dez companhias ouvidas esperam aumentar os recursos para essa área, sendo que 85% delas planejam melhorar o alinhamento com os objetivos de negócio e 84% pretendem aprimorar o processo para avaliação dos riscos.

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